Temos presenciado dia após dia a adoção, por
parte das organizações, das aplicações em nuvem para auxiliar na inovação e
transformação dos negócios. Os aplicativos que automatizam processos de vendas,
gestão de RH, colaboração, e-mail e compartilhamento de arquivos estão
crescendo rapidamente e permitindo que as organizações atendam suas
necessidades em um prazo mais curto do que nunca.
No entanto, há crescente preocupação com a
segurança e conformidade de informações sensíveis, particularmente nos setores
bancários, de seguros e no setor público, fazendo com que uma vasta gama de
regulamentos e leis de privacidade tornem as organizações diretamente
responsáveis pela proteção de informações, não obstante o armazenamento em nuvem,
faça com que tais empresas tenham menos controle direto sobre os eventuais vazamentos,
roubos ou divulgações ilegais e forçadas.
No Reino Unido, por exemplo, o Gabinete do
Comissário de Informação (ICO), que tem a capacidade de impor sanções
financeiras severas para as empresas que descumprirem a Lei de Proteção de
Dados, atribuiu a responsabilidade pela segurança da informação na nuvem de
forma inequívoca para a empresa que possui os dados - e não o provedor de nuvem
em cujos sistemas ela reside.
Diante disso, as empresas e os CIOs precisam
colaborar na busca de novos modelos de segurança para usar a nuvem, garantindo a
proteção da informação sensível.