O final de ano e o Natal já chegaram e junto com eles as inovações tecnológicas se manifestam, fazendo-se crescente a ideia de enviar cartões natalinos virtuais.
Não obstante estejamos em uma época onde os bons sentimentos tendem a florescer e se exaltar, os criminosos não estão demonstrando um espírito tão natalino assim e vem se aproveitando dessa onde dos cartões virtuais para infectá-los com malwares (vírus) e disponibilizá-los na internet para que as pessoas os utilizem e se infectem umas as outras involuntariamente.
Assim, desconfiar de tudo e de todos e seguir algumas dicas de segurança podem evitar que sejamos as próximas vítimas desses criminosos, bem como podem maximizar as nossas possibilidades de entrar no ano novo sem nos envolver com problemas virtuais.
O principal erro dos internautas está no fato de que se utiliza a mesma senha para todo tipo de acesso e conta eletrônica, cadastros e perfis on line.
Com isso, o criminoso só precisa capturar a senha contida em um portal com baixo nível de segurança para ter acesso a todas as contas do usuário.
Com isso, o criminoso só precisa capturar a senha contida em um portal com baixo nível de segurança para ter acesso a todas as contas do usuário.
Assim, evitar senha óbvias e não utilizar a mesma senha para todas as contas é uma atitude simples e fácil a ser adotada pelo usuário e que evitaria boa parte dos problemas relacionados aos crimes informáticos.
Além disso, o usuário que pretende se resguardar e busca aumentar seu grau de segurança nas relações digitais pode e deve adotar senhas que mesclem números, letras minúsculas e maiúsculas e símbolos.
Por fim, a falha humana é o maior desafio a ser enfrentado, pois em grande parte dos golpes a própria vitima fornece, de maneira involuntária, os dados sigilosos ao meliante. Não se deixe enganar por artifícios criados pelos criminosos. Mensagens eletrônicas, cartões virtuais, email de empresas e órgãos públicos, companhias aéreas, bancos e lojas virtuais e mesmo QR Codes podem conter malwares. É importante que o usuário verifique a procedência da mensagem ou do arquivo que esta recebendo antes de abrir ou baixar algo em seu computador ou smartphone.
Ter em mente que bancos e órgãos governamentais jamais utilizam a web para comunicados, pendencias ou atualizações é o primeiro passo para excluir mensagem possivelmente detentoras de aplicativos maliciosos sem abri-las.
Também é preciso ter cuidado com a inclusão de dados em portais: antes de fornecer qualquer dado o usuário deve se perguntar se aquilo é mesmo necessário, em especial quando se está em um site desconhecido ou que, normalmente, não solicita seus dados. É preciso agir no mundo virtual como se agiria no mundo real: você forneceria seu nome completo, numero de RG e CPF, endereço e telefone a um estranho que lhe pedisse isso na rua? Então porque você fornece a um estranho na internet?
Ficar atento aos detalhes acima explanados, deixar a curiosidade de lado, utilizar ferramentas de segurança computacional e, principalmente, agir na internet com o mesmo cuidado que se age nas relações reais, do cotidiano, são instrumentos e atitudes imprescindíveis para se minimizar as possibilidades de se tornar uma vitima de delitos virtuais, cujo resultados e consequências serão bem reais.